Notícias

Aprovada proposta da CPI-AC de formação de agentes agroflorestais

Em dezembro de 2009, o Conselho Estadual de Educação do Acre aprovou a proposta curricular do curso de formação de agentes agroflorestais indígenas, em nível médio, proposto e executado pela Comissão Pró-Índio do Acre. O curso iniciado em 1996 é responsável pela formação de vários agentes agroflorestais indígenas em atuação nas terras indígenas do Acre.

Iepé lança livro

Legislação ambiental e indigenista: uma aproximação ao direito socioambiental no Brasil é o título da mais nova publicação preparada pelo Iepé. Organizada pelo antropólogo Luis Fernando Pereira, o livro apresenta, comenta e discute leis que regulam a relação entre pessoas, comunidades e meio ambiente. A partir de exemplos focados no Amapá e norte do Pará, especialmente no que se refere a áreas protegidas, são comentados aspectos da legislação ambiental e indigenista brasileira, os quais também se aplicam a outras regiões do Brasil.

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Peru e Brasil discutem situação dos índios isolados

Do dia 1 a 3 de dezembro acontece o seminário “Índios Isolados e Dinâmicas Fronteiriças no Estado do Acre: políticas oficiais e agendas futuras para sua proteção”, promovido pela Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-AC). Lideranças e representantes de organizações indígenas discutem as políticas de proteção aos isolados e as ameaças que ocorrem em seus territórios como resultado de projetos e atividades extrativas (madeireiras e petrolíferas) na fronteira do Acre com o Peru.

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Escola Baniwa e Coripaco Pamáali lança jornal

A Escola dos Baniwa e Coripaco, do Alto Rio Negro/Amazonas, acaba de lançar o primeiro número de um jornal bilingüe. Trata-se do jornal Pitsiro Pamáali, com informações e notícias da região do rio Içana e seus afluentes. Em seu primeiro número, o jornal apresenta matérias sobre oficinas de formação de professores indígenas, assembléias da OIBI e da OICAI, manejo ambiental de peixes e retomada de danças tradicionais. A Escola Baniwa e Coripaco, implantada em 2000, é resultado de um grande movimento de articulação das comunidades da região do Içana e afluentes e conta com o apoio da OIBI, FOIRN e ISA. Em seus oito anos de funcionamento já formaram quatro turmas de alunos de ensino fundamental. Em agosto de 2007, foi inciado o Ensino Médio na Escola Pamáali.
O jornal está disponível na íntegra no link: http://oca.idbrasil.org.br/pub/Jornal-Pitsiro-1-edicao.pdf

Lançamento de livro

No último dia 31 de julho, a Comissão Pró-Índio do Acre lançou, na Biblioteca Ministra Marina Silva, em Rio Branco (AC) o livro Cronistas em viagem e educação indígena escrito por Nietta Lindenberg Monte. Neste livro, Nietta resgata um material inédito: os relatórios de viagem, produzidos entre a década de 70 e os dias de hoje por assessores do programa de formação de professores indígenas da CPI-AC, denominado “Uma Experiência de Autoria”. O livro revela um dos projetos pioneiros e referenciais no campo da formação de índios como professores, que impactou positivamente a política do governo brasileiro para a educação indígena. Nele se analisam os relatórios dos assessores que se deslocam para as terras indígenas do Acre, para acompanhar in loco o trabalho dos professores indígenas em suas aldeias. Por meio de um abordagem ampla, com foco histórico, biográfico e etnográfico, o livro tece a mescla indissociável entre a ação e a reflexão educacional, indigenista e política. Vale a pena conferir!

Escola Timbira

Ensino Médio Integrado: novo horizonte para a Escola Timbira. Iniciada em 12 de novembro último, a primeira fase do Ensino Médio Integrado Timbira reúne no Centro de Ensino e Pesquisa Timbira Pënxwyi Hëmpejxy 50 jovens do povo Krahô das aldeias Rio Vermelho, Cachoeira, Nova, Pedra Branca e Manoel Alves, do sul do Tocantins. O curso é viabilizado pelo CTI através de convênio com a Secretaria Estadual de Educação do Tocantins e com a Funai. Saiba mais aqui.

Direitos dos Povos Indígenas

Após 20 anos, a Assembléia Geral da ONU do dia 13 de setembro de 2007 aprovou a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. Foi um triunfo da justiça e da dignidade humana resultado de mais de duas décadas de negociações entre os governos e representantes dos Povos Indígenas. A Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas foi adotada por uma maioria de 144 Estados a favor, 4 votos contra (Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Estados Unidos) e 11 abstenções (Azerbaijão, Bangladesh, Butão, Burundi, Colômbia, Geórgia, Kenia, Nigéria, Federação Russa, Samoa e Ucrânia). A Declaração estabelece um marco universal mínimo para a dignidade, bem-estar e direitos dos Povos Indígenas do mundo. Saiba mais aqui.

Rede de Cooperação Amazônica

A RCA tem como missão promover a cooperação e troca de conhecimentos, saberes, experiências e capacidades entre as organizações indígenas e indigenistas que a compõem, para fortalecer a autonomia e ampliar a sustentabilidade e bem estar dos povos indígenas no Brasil.