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Encontro Macapá, Notícias

foto isa

Organizações indígenas protestam contra indefinição no financiamento da formação de professores Um grupo de 25 organizações indígenas e indigenistas reunidas em Macapá (AP) divulgou uma carta em protesto contra a falta de informações da parte do Ministério da Educação e a possível interrupção da linha de financiamento de programas de formação dos professores indígenas. Confira abaixo o documento – Notícias Socioambientais, 6/7. Leia aqui.

Professores e pesquisadores de 22 povos da Amazônia se reuniram no mês passado para trocar conhecimentos sobre as atividades de pesquisa desenvolvidas em suas aldeias. Destacaram, entre outros pontos, a importância do envolvimento de suas comunidades na produção, registro e transmissão dos saberes pesquisados e como as atividades de investigação, combinadas com o uso de novas tecnologias, têm estimulado as novas gerações a saber mais sobre sua própria cultura – Notícias Socioambientais, 3/7. Leia aqui.

Experiências indígenas de pesquisa e registro de conhecimentos tradicionais
Na semana passada, estivemos em Macapá para mais uma reunião da Rede de Cooperação Alternativa (RCABrasil) cujo tema era “Experiências Indígenas de Pesquisa e Registro de Conhecimentos Tradicionais”. Além de nós duas (Ingrid Weber e Maria Luiza Ochoa, autoras do artigo), viajaram conosco os professores Aldaíso Vinnya Yawanawá, Francisco Teka Katukina, Isaías Ibã Kaxinawá e o agente agroflorestal Josias Mana Kaxinawá. O encontro aconteceu entre os dias 18 e 23 de junho, na imponente Fortaleza de São José de Macapá, e reuniu uma média de 60 participantes, entre professores e pesquisadores indígenas, assessores das organizações integrantes da Rede e representantes de instituições parceiras. Papo de índio, 1/7. Leia aqui.

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Manifesto de Macapá

ASSOCIAÇÃO TERRA INDÍGENA XINGU – ATIX, ASSOCIAÇÃO WYTY-CATË DOS POVOS TIMBIRA DO MARANHÃO E TOCANTINS, CENTRO DE TRABALHO INDIGENISTA – CTI, COMISSÃO PRÓ-ÍNDIO DO ACRE – CPI/AC, COMISSÃO PRÓ-YANOMAMI – CCPY, FEDERAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES INDÍGENAS DO RIO NEGRO – FOIRN, INSTITUTO DE FORMAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO INDÍGENA – IEPÉ, INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL – ISA, ORGANIZAÇÃO DOS PROFESSORES INDÍGENAS DO ACRE – OPIAC

Manifesto pela continuidade dos programas de formação pela SECAD – FNDE

Ilmo. Dr. André Lázaro
Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – SECAD
Ministério da Educação – MEC

Macapá, 23 de junho de 2007.
As organizações indígenas e indigenistas, abaixo listadas, reunidas em Macapá de 18 a 23 de junho por ocasião do “Encontro Macapá sobre Experiências Indígenas de Pesquisa e Registro de Conhecimentos Tradicionais” vem por meio desta manifestação coletiva externar sua preocupação com a inexistência de informações e possível interrupção na linha de financiamento de programas de formação de professores indígenas, coordenados por organizações indígenas e de apoio aos índios, por parte do Ministério da Educação, para o ano de 2007.

Estamos em junho e até o momento o Ministério da Educação não divulgou o edital de acesso a recursos financeiros pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, que em anos anteriores têm apoiado a realização de vários programas de formação de professores indígenas no país.

Vários programas de formação de professores indígenas em nível médio têm sido conduzidos por organizações indígenas e de apoio aos índios e contam com os recursos disponibilizados pelo FNDE para realização das etapas de formação presencial, essenciais para a continuidade e conclusão destes programas. A interrupção deste financiamento acarretará em enorme prejuízo aos programas em desenvolvimento e ao processo continuado de formação de inúmeros professores indígenas em diferentes regiões do país.

As organizações indígenas e de apoio aos índios manifestam sua profunda preocupação com a não divulgação do edital de acesso a este financiamento para o ano de 2007 até o presente momento e vêm por este documento solicitar ao Sr. Secretário a tomada de providências no intuito de garantir a continuidade e o aperfeiçoamento deste apoio financeiro, sem o qual vários programas de formação serão interrompidos.

Nesta mesma oportunidade, gostaríamos de solicitar uma revisão do processo de financiamento implementado pela SECAD, via FNDE, no sentido de uma ampliação não só dos aportes financeiros necessários à execução destes programas, mas em termos do compromisso do MEC com tais iniciativas, submetidas a um processo longo de negociação anual.

Os programas de formação de professores indígenas envolvem várias etapas presenciais e não-presenciais de atividades que se distribuem ao longo de um certo período de anos. Seu financiamento anual por parte do MEC gera um processo de instabilidade em termos da continuidade do processo formativo e do planejamento das diferentes etapas desta formação. Acreditamos que a SECAD-MEC poderia avançar no compromisso político de apoio a tais iniciativas por meio de convênios que garantissem o apoio continuado as iniciativas aprovadas, viabilizando as diferentes etapas dos processos de formação.

Certos de contar com a atenção da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade quanto ao mérito do pedido que encaminhamos, subscrevemos.

ACIGAR – ASSOCIAÇÃO DA COMUNIDADE INDÍGENA GAVIÃO ALDEIA RIACHINHO
AEITU – ASSOCIAÇÃO ESCOLA INDÍGENA TUYUKA – UTÃPINAPONA
AEITY – ASSOCIAÇÃO DA ESCOLA INDÍGENA TUKANO YUPURI
AIMCI – ASSOCIAÇÃO INDÍGENA MOYGU COMUNIDADE IKPENG
AIP – ASSOCIAÇÃO IAKIÔ PANARÁ
AMAAIAC – ASSOCIAÇÃO DO MOVIMENTO DOS AGENTES AGROFLORESTAIS INDÍGENAS DO ACRE
APITIKATXI – ASSOCIAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS TIRIYÓ, KAXUYANA E TXIKYANA
APITU – ASSOCIAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS DO TUMUCUMAQUE
APROTEM – ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES TERENA DO MUNICÍPIO DE MIRANDA
ATIX – ASSOCIAÇÃO TERRA INDIGENA XINGU
CCPY – COMISSÃO PRÓ YANOMAMI
CIVAJA – CONSELHO INDÍGENA DO VALE DO JAVARI
CONSELHO DAS ALDEIAS WAJÃPI – APINA
CPI/AC – COMISSÃO PRÓ-ÍNDIO DO ACRE
CTI – CENTRO DE TRABALHO INDIGENISTA
FOIRN – FEDERAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES INDÍGENAS DO RIO NEGRO
HUTUKARA ASSOCIAÇÃO YANOMAMI
IEPÉ – INSTITUTO DE PESQUISA E FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO INDÍGENA
ISA – INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL
MUSEU KUAHI – MUSEU DOS POVOS INDÍGENAS DO OIAPOQUE
OIBI – ORGANIZAÇÃO INDÍGENA BACIA DO IÇANA
OPIAC – ORGANIZAÇÃO DOS PROFESSORES INDÍGENAS DO ACRE
OPIMO – ORGANIZAÇÃO DOS PROFESSORES INDÍGENAS DO MUNICÍPIO DE OIAPOQUE
RCA BRASIL – REDE DE COOPERAÇÃO ALTERNATIVA BRASIL
WYTY-CATË – ASSOCIAÇÃO DOS POVOS TIMBIRA DO MARANHÃO E TOCANTINS

CC. Coordenação Geral de Educação Escolar Indígena – CGEEI/SECAD/MEC
CC. Câmara Básica do Conselho Nacional de Educação
CC. Comissão Nacional de Política Indigenista

Resultados do Encontro Macapá

O “Encontro Macapá: Experiências Indígenas de Pesquisa e Registro de Conhecimentos Tradicionais”, realizado pela Rede de Cooperação Alternativa –RCA Brasil, com organização do Iepé – Instituto de Pesquisa e Formação em Educação Indígena, ocorreu entre os dias 18 e 23 de junho, na Fortaleza São José de Macapá, Amapá.

O Encontro Macapá contou com a presença de mais de 60 participantes, representando 31 organizações indígenas, organizações de apoio aos índios, órgãos governamentais e organismos internacionais. Ao todo, 21 povos indígenas estiveram representados.

Seguindo a programação planejada para o Encontro, os trabalhos foram desenvolvidos por meio de apresentações de experiências, palestras, discussões em grupos e apresentações plenárias. Ao término do Encontro, aprovou-se a indicação de construção de três documentos:

a) documento registro das discussões realizadas;

b) documento público sintetizando as principais conclusões do mesmo e com sugestões para incentivo e apoio à pesquisa e registro de conhecimentos tradicionais pelas políticas públicas; e

c) documento manifesto ao Ministério da Educação pela continuidade do apoio financeiro aos programas de formação de professores indígenas.

Veja fotos do Encontro Macapá aqui:

Encontro Macapá I

Encontro Macapá

Encontro Macapá
Experiências Indígenas de Pesquisa e Registro de Conhecimentos Tradicionais
Fortaleza de São José de Macapá
Macapá – Amapá
18 a 23 de junho de 2007

O Encontro Macapá reunirá representantes indígenas para discussão e troca de experiências, sistematização de concepções e práticas relacionadas à pesquisa e ao registro dos conhecimentos indígenas.

O Encontro Macapá também objetiva refletir sobre os aspectos jurídicos da proteção de conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade.

Representantes de 20 povos indígenas participarão do Encontro Macapá (Krahô, Gavião, Panará, Kaiabi, Marubo, Terena, Kaxinawá, Katukina, Baniwa, Yanomami, Wajãpi, Tiriyó, entre outros), além de representantes de organizações indígenas (ATIX, OPIAC, AMAAIAC, WYTY-CATË, HUTUKARA, Conselho WAJÃPI, APITKATI, FOIRN) e de organizações indigenistas e socioambientalistas (CPI-Acre, CTI, CCPY, ISA e IEPÉ).

Objetivos

. abordar experiências indígenas atuais em pesquisa e sistematização de conhecimentos tradicionais;
. refletir a respeito das práticas de pesquisa conduzidas nos programas de formação indígena desenvolvidas pelos integrantes da RCA (formação de professores, de agentes agroflorestais e outros);
. sistematizar os resultados dessas experiências e encontrar pontos comuns deste trabalho, construindo um referencial mais geral sobre pesquisa, registro e gestão de conhecimentos tradicionais;
. propor ações para a ampliação do reconhecimento dos saberes tradicionais indígenas associados à biodiversidade e à proteção do patrimônio imaterial;
. propor ações para as políticas públicas de proteção, educação e conservação, com foco na valorização dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas, ressaltando-se sua articulação às práticas locais e modos específicos de transmissão;
. propor uma agenda de difusão das experiências indígenas de pesquisa e de sistematização de conhecimentos tradicionais junto a outros atores sociais e governamentais.

PROGRAMAÇÃO

2ª. feira – dia 18 de junho
Chegada e abertura dos trabalhos
Inauguração da exposição “Arte com sementes e miçangas – vestir, enfeitar e moldar o corpo” / Iepé
Lançamento de livros e publicações das organizações integrantes da RCA
Coquetel de boas vindas

3ª.feira – dia 19 de junho
A pesquisa no âmbito dos programas de formação indígena
. Levantamento e sistematização dos contextos de produção das pesquisas: quem, para quem, como e quando são produzidas. Apresentação de relatos de trabalhos de pesquisa no âmbito dos processos de formação desenvolvidos pelas organizações integrantes da RCA.

4ª. feira – dia 20 de junho
Gestão de conhecimentos
. Discussões conceituais: análises e definições de temas-chave e expressões recorrentes em projetos e discursos para estabelecimento de um vocabulário comum para o Encontro.

5ª. feira – 21 de junho
Consolidação dos processos de formação para sistematização de conhecimentos indígenas
. Discussão: como as diferentes alternativas de processos de formação consolidam os objetivos de valorização cultural?
Processos de sistematização de conhecimentos: questões de métodos
A inserção da pesquisa nos processos de formação indígena
Conhecimento tradicional e biodiversidade

6ª. feira – 22 de junho
Conclusões e preparação do documento final
. Apresentação e discussão de propostas e políticas para valorização dos conhecimentos indígenas e sistematização das propostas apresentadas no Encontro.

Sábado – 23 de junho
Visita ao Curiau – área de preservação ambiental e de remanescentes de quilombos

Uma estratégia para a Amazônia

Fonte: RCA/ ISA

Desafios do Corredor Acre-Javari
Presença e proteção de índios isolados, pressão de exploração madeireira, garimpo, prospecção de petróleo e gás e Terra Indígena em faixa de fronteira, são alguns dos desafios a serem enfrentados por CPI/AC, Opiac e CTI. CPI/AC investirá no seu fortalecimento institucional e em ações que já realiza: programa de manejo e proteção, ações transfronteiriças, política de entorno, funcionamento do fórum de integração regional Acre-Ucayali, e publicação de etnomapas, difusão de metodologia (etnomapeamento), publicações de ações paradidáticas. E CTI atuará nas áreas de fronteira e proteção da floresta tropical, realizando capacitações, reuniões, documentação, para se chegar até o final do ano com ações e tarefas consolidadas e redes articuladas.

Desafios do Corredor Norte
Foirn, ISA e CCPY, juntos buscam: aproximação do Programa ISA Rio Negro com a CCPY, plano de gestão integral de toda região, direitos e criação de território Yanomami na Venezuela, alternativas econômicas no Alto Rio Negro.

Desafios do Escudo das Guianas
Iepé busca seu fortalecimento para estabelecer diagnósticos e estudos regionais. Proposição de políticas públicas. Discussão de legislação indigenista. Tentativa de criação de uma rede transfronteiriça, gestão compartilhada, articulação regional. O Amapá possui presença marcante de grandes organizações ambientalistas que podem vir a compor uma rede transfronteiriça: gestão compartilhada do entorno das áreas indígenas, projeto de gestão de mosaico.

Desafios do Corredor da Bacia do Xingu
A Bacia do Xingu é um mosaico de 27 milhões de hectares de áreas protegidas, dois biomas, Cerrado e Amazônia, 19 povos indígenas. Atix e ISA juntos buscam a sustentabilidade das TIs, proteção, fiscalização, fortalecimento das terras indígenas, segurança alimentar, valorização cultural, educação, além da criação de mecanismos e parâmetros para a gestão integrada de Corredores. Temas importantes: Serviços Ambientais. Responsabilidade Socioambiental Compartilhada. Ordenamento Regional. Clima. Biodiesel. Rota de Monocultura. Gestão de mosaico, gestão de corredor.

Desafios do “Corredor” Timbira da Bacia do Tocantis
As terras indígenas Timbira possuem praticamente a mesma ordem de problemas porque passa hoje o Xingu: estrangulamento de nascentes, avanço da monocultura da soja, grandes projetos de infra-estrutura, além de serem terras atingidas por barragens que estreitam os espaços para os indígenas. Importância estratégica a ser destacada: as terras Timbira situam-se na fronteira externa do bioma da Amazônia no Brasil, em zona de transição entre a Amazônia e o Cerrado, na região de ecótono. Sofrem ainda com a diminuição do número de escolas nas aldeias e possível prospecção de petróleo em área indígena. Wyty-Catë e CTI, apoiados pela RCA Brasil, buscarão enfrentamento desses desafios.

Vejas as fotos do EAR Extraordinário e da Reunião de RFN com parceiros no Brasil (quando consolidamos a estratégia da Rede para a Amazônia), aqui:

Parceiros no Brasil

Agenda 2007


Fevereiro
22 e 23 fevereiro ___ Reunião Conselho Político ___ I-2007

Março
15 a 17 de março ___ Encontro Extraordinário da Rede ___ 2007
16 a 17 março __ Reunião de RFN com parceiros no Brasil __ 2007
1 de março ___ Relatório Anual 2006 ___ 2006
21 de março ___ Plano de trabalho para o PAmazônia ___ 2007
30 março ___ Relatório reunião RFN e Parceiros ___ 2008 – 2017

Abril
1º de abril ___ Prestação de contas e Auditoria 2006 ___ 2006
9 de abril ___ Retorno da Estratégia PAmazônia ___ 2008-2017

Maio
15 a 20 maio ___ Encontro Anual da Rede, Alter do Chão ___ 2007

Junho
17 de junho ___ Relatório EAR 2007 ___ 2007
18 a 22 de junho ___ Encontro Macapá ___ 2006-2007
Junho ___ Reunião GT Fronteiras ___ I-2007

Julho
1 de julho ___ Relatório semestral (Jan – Jun) ___ 2007
Julho ___ Reunião Conselho Político ___ II-2007
22 de julho ___ Relatório Encontro Macapá ___ 2007

Agosto
Agosto ___ Reunião GT Fronteiras ___ II-2007
1 de agosto ___ Plano Plurianual (Nd) ___ 2008-2012
1 de agosto ___ Plano Anual (Nd) ___ 2008
10 a 20 de agosto ___ Intercâmbios Gestão Territorial ___ 2007
21 a 25 de agosto ___ Oficina Sistematização Rio Negro ___ 2007

Setembro
Setembro ___ Reunião GT Fronteiras ___ III-2007
Setembro ___ Reunião Conselho Político ___ III-2007
10 a 15 setembro ___ Oficina Marco Lógico II / Xingu ___ 2007
25 setembro __ Relatório Intercâmbios e Sistematização __ 2007

Outubro
1 de outubro ___ Plano Plurianual (PAmazônia) ___ 2008-2010
1 de outubro ___ Plano Anual (PAmazônia) ___ 2008
20 de outubro ____ Relatório Oficina Marco Lógico ___ 2007

Dezembro
1 de dezembro ___ Relatório de Atividades e Financeiro ___ 2007
Dezembro ___ Reunião Conselho Político ___ IV-2007

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Rede de Cooperação Amazônica

A RCA tem como missão promover a cooperação e troca de conhecimentos, saberes, experiências e capacidades entre as organizações indígenas e indigenistas que a compõem, para fortalecer a autonomia e ampliar a sustentabilidade e bem estar dos povos indígenas no Brasil.